Cimento: Queda desacelera em agosto!

No período janeiro a agosto de 2017, as vendas de cimento no mercado interno totalizaram 35,7 milhões de toneladas, de acordo com dados preliminares da indústria. Esse montante representa uma queda de 8,0% frente ao mesmo período do ano passado.

Em 12 meses, as vendas acumuladas totalizaram 54,3 milhões de toneladas, 8,8% menor do que nos 12 meses anteriores (set/15 a ago/16). No mês de agosto de 2017 foram vendidas 5,0 milhões de toneladas, queda de 0,9% em relação a agosto de 2016.

Na comparação por dia útil, que é o melhor indicador da indústria, por considerar o número de dias efetivamente trabalhados, que exercem forte influência no consumo de cimento, as vendas do produto no mercado interno em agosto de 2017 apresentaram redução de 0,9% em relação a agosto de 2016 e um crescimento de 0,1% sobre julho de 2017.

CRESCIMENTO DA ECONOMIA AINDA NÃO CHEGOU AO SETOR DA CONSTRUÇÃO

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), Paulo Camillo Penna, disse que os resultados das vendas acumuladas até agosto, mostraram leve melhora, quando comparados com os dados divulgados em julho, sinalizando desaceleração no ritmo da queda. Paulo Camillo comentou que o setor estima resultados melhores nos próximos meses, tradicionalmente de maior consumo, projetando fechar o ano de 2017 com queda acumulada em torno de 7%.

Algumas medidas de incentivo à construção tomadas pelo governo federal nos últimos meses, mesmo não tendo colocado o setor cimenteiro na trajetória de crescimento, pelo menos vêm reduzindo o tamanho da queda. O presidente do SNIC destaca ainda, como dado positivo para a construção civil a médio e longo prazos, a recente publicação da Resolução 4.598, do Banco Central, regulamentando a emissão de Letra Imobiliária Garantida (LIG) por bancos, um novo instrumento de funding para o setor imobiliário.

Ele ressalta também a necessidade urgente de retomada das obras como forma de alavancar o consumo de cimento e melhorar o balanço das empresas. “Entre 2014, último ano de crescimento, até o final de 2017, o setor terá perdido 25% na demanda do seu produto. Nesse mesmo período, vem sofrendo impactos em seus custos operacionais, como combustíveis (40%), energia elétrica (40%), frete (20%) e sacaria (15%), além da alta ociosidade que impacta significativamente os custos fixos unitários”.

Postado em:
11 set 2017 às 21:44hs
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