A InterCement pode se tornar parte da CSN no mercado de cimento. A possível aquisição das plantas da InterCement Brasil pela CSN está sujeita à aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), e muitos desdobramentos ainda podem ocorrer nesse processo. No entanto, não podemos ignorar o histórico da família Steinbruch, conhecida por suas estratégias […]
CIMENTO: A CSN pode assumir a liderança do mercado brasileiro.
A venda da InterCement, uma empresa cimenteira emblemática no Brasil, está gerando intensa movimentação no mercado nacional. Com a possibilidade de venda para a CSN, liderada por Benjamin Steinbruch, outras empresas como Buzzi Unicem, Polimix e Huaxin Cement também estão na disputa. Essa transação, que poderia rivalizar com a Votorantim Cimentos em termos de liderança, representa uma das maiores operações do setor. O negócio enfrentará escrutínio do Cade, enquanto as empresas buscam fortalecer suas posições e lidar com desafios financeiros, prometendo remodelar o cenário do mercado de cimento e concreto na região.
Venda de Cimento em Novembro de 2023: Estagnação Persiste.
A indústria brasileira de cimento continua enfrentando desafios devido às instabilidades macroeconômicas. Em novembro, além da estagnação persistente, as condições climáticas extremas do mês derrubaram as vendas do produto no país. Com uma queda de 1,7% em relação a 2022 e com redução acumulada de 1,8% ( jan. a nov./23), os números de 2023 ainda […]
Após acordo bilionário com a PGFN, Grupo João Santos já começa a rodar o moinho em sua planta em Codó-MA.
O Grupo João Santos, um conglomerado pernambucano com 41 empresas, incluindo a Cimento Nassau, celebrou um acordo histórico com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para regularizar uma dívida de aproximadamente R$ 10,7 bilhões. O acordo prevê um pagamento inicial de R$ 230 milhões em 60 dias, com foco na quitação do FGTS, descontos significativos na dívida, reduzindo-a para R$ 4 bilhões.
Essa medida permitirá ao Grupo retomar suas operações normais, incluindo a reativação de atividades anteriormente paralisadas. A produção de cimento em sua planta de Codó, no Maranhão, já foi reiniciada.
Além de preservar empregos e aliviar demandas judiciais, o acordo envolve o pagamento do saldo restante em até 36 meses, com a possibilidade de prorrogação por até 120 meses. Também inclui a renúncia da empresa a todas as disputas administrativas e judiciais relacionadas às dívidas, o que poderá encerrar mais de 2 mil processos judiciais.
Esse acordo representa um marco na jornada de recuperação do Grupo João Santos, demonstrando seu compromisso em resolver desafios e regularizar suas obrigações, contribuindo para a estabilidade e crescimento do setor de cimento no Brasil.