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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114A Camargo Corrêa, atual acionista maioritário da Cimpor, não descartou esta quarta-feira a possibilidade de lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a cimenteira portuguesa.
“Isso é uma questão de análise estratégica de mais longo prazo que temos de analisar no momento adequado”, disse à agência Lusa Kalil Cury Filho, diretor de Relações Institucionais do grupo.
O responsável do grupo brasileiro fez hoje parte da delegação da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil que teve uma audiência com o Presidente da República, Cavaco Silva, para discutir formas de ajudar Portugal a superar a crise.
“O nosso interesse é de que a Cimpor se fortaleça e todo o movimento que possa resultar no fortalecimento da Cimpor é do nosso interesse”, disse Cury Filho acrescentando, no entanto, que neste momento o objetivo da Camargo Corrêa na Cimpor passa por «fortalecer» a cimenteira portuguesa assim como os “laços com os companheiros acionistas”.
A brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) lançou, a 18 de Dezembro de 2009, uma OPA sobre a Cimpor, que viria a fracassar, mas que resultou na alteração da estrutura acionista.
A Camargo Corrêa é atualmente acionista maioritário, com 32,9% do capital social, seguida da também brasileira Votoratim com 21,2%. O fundo de pensões do BCP tem 10%, Manuel Fino 10,7% e a Caixa Geral de Depósitos 9,6%.
As restantes ações, no total de 15,6%, estão dispersas no mercado.
Kalil Cury Filho adiantou ainda que a Camargo Corrêa pretende fazer de Portugal uma plataforma para aumentar os seus investimentos nos países africanos de língua portuguesa.
“O nosso grupo vê Portugal como plataforma para ampliar os negócios na África portuguesa, em particular em Angola e Moçambique, nas áreas de engenharias e outros investimentos, como o cimento”, disse o responsável.
Em Angola e Moçambique “já temos presença direta mas queremos aumentar e Portugal pode ser parceiro estratégico”, rematou.