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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114A Brennand Cimentos colocou em operação a fábrica de cimentos mais moderna do país, em Sete Lagoas, lançando no mercado brasileiro a sua mais nova marca: o Cimento Nacional. Com uma abordagem criativa e bem humorada, o tema da campanha criada pela Giacometti reforça a identificação da marca com o público: “Esse pega bem”, e o tagline destaca a qualidade de desempenho: “A nossa estrela é Cimento Nacional”. O objetivo é atingir os dois principais segmentos consumidores: atacado, formado por construtoras e concreteiras, e varejo, dos consumidores finais, pequenos construtores e profissionais de construção, como pedreiros e mestres de obra.
Willer Velloso, diretor da Giacometti Minas, explica que a campanha integra ações de propaganda, promoção, incentivo, merchandising, web, material de PDV. “Todas as ações de comunicação foram coordenadas a partir do planejamento estratégico e mercadológico, para lançar e consolidar de forma gradual a marca junto a seus consumidores em vários mercados em Minas e no país”. A mídia impressa teve destaque no lançamento da nova marca, permitindo a segmentação da mensagem para empresários, formadores de opinião e consumidores finais.
“Começamos com um anúncio institucional, registrando o recebimento da Medalha da Inconfidência pelo fundador do grupo, Dr. Ricardo Brennand, e em seguida os anúncios de lançamento do Cimento Nacional, com versões diferentes para títulos premium e populares.” -diz Juliana Montenegro, diretora de atendimento. A campanha prossegue com mídia de rádio e outras ações de sustentação como placas em estádios de futebol e mídia exterior, publicações e sites especializados, feiras e eventos.
Brennand retorna investindo R$ 1 bi
Murillo Camarotto | Do Recife
Animado pela pujança da construção civil, o grupo pernambucano Ricardo Brennand está investindo pouco mais de R$ 1 bilhão em duas novas fábricas de cimento, sendo uma em Minas Gerais e outra na Paraíba. A primeira, que entrou em operação no mês passado, vai atender os mercados do Sudeste e do Centro-Oeste. Já a unidade da Paraíba, ainda em fase inicial de projeto, vai abastecer o Nordeste, mercado que mais cresce no país.
Trata-se, na verdade, de um retorno grupo ao setor cimenteiro, do qual participou até 1999, quando vendeu à portuguesa Cimpor suas unidades em Alagoas, Paraíba e Goiás, em uma transação de US$ 594 milhões.
De origem inglesa, a família Brennand é dona de um dos conglomerados empresariais mais importantes do Nordeste, com negócios nos setores de energia, imobiliário, pecuária, vidros planos e cimento, entre outros. Porém, divergências entre os membros levaram à divisão em dois grupos: Cornélio Brennand e Ricardo Brennand.
O início das operações da fábrica de Sete Lagoas (MG) marcou a chegada ao mercado da Cimento Nacional, marca que será utilizada comercialmente pelo grupo Ricardo Brennand. Cada uma das fábricas terá capacidade de produzir 1 milhão de toneladas de cimento por ano. A de Minas teve investimento de R$ 550 milhões, mesmo valor estimado para a unidade que ficará em Pitimbu, na região metropolitana de João Pessoa. As duas unidades contam com uma operação integrada de mineração de calcário, segundo informou ao Valor o presidente da área de cimento do grupo, José Eduardo Ferreira Ramos.
O executivo contou que a decisão pela unidade de João Pessoa foi motivada justamente pelo momento do mercado nordestino de cimento, disparado o mais pujante do país. Segundo números do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), entre 2006 e 2010 a participação da região no consumo brasileiro avançou de 15% para 20%. Nesse intervalo de tempo, o consumo do Nordeste subiu 106%, quase o dobro da média nacional.
“O grupo sempre esteve de olho nesse mercado, até mesmo pelo fato de ser da região e já ter tido fábricas. O grupo conhece o Nordeste e tem acompanhado esse crescimento acima da média. Por isso, entendemos que se trata de uma boa oportunidade”, disse Ramos.
O crescimento do consumo no Nordeste tem sido acompanhado por incrementos na produção local, porém a região ainda não recuperou a autosuficiência, perdida em 2009. Das 12,3 milhões de toneladas consumidas no ano passado, cerca de 9% vieram de outras regiões ou de fora do país. Diante disso, é comum que grandes obras, como a ferrovia Transnordestina, por exemplo, parem por falta do produto.
A região conta atualmente com 17 unidades industriais, distribuídas em todos os Estados. Os maiores fabricantes locais são Votorantim, Grupo João Santos (Cimento Nassau) e Cimpor.
A unidade da Cimento Nacional na Paraíba ainda aguarda licença ambiental para iniciar os trabalhos de terraplenagem. Em contrapartida ao investimento, o governo local se comprometeu a viabilizar a infraestrutura do empreendimento – ligação com as redes de água, energia elétrica e telefonia, bem como acessos rodoviários e capacitação de mão de obra.
O projeto tem como sócio minoritário o grupo Meira Lins, também de Pernambuco. Assim como ocorreu com a fábrica mineira, a expectativa é de que o investimento na Paraíba possa contar com financiamento do BNDES. “Mas também estamos analisando outras possibilidades”, afirmou Ramos.