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PAC, Olimpíadas, Copa, Minha Casa, Minha Vida e infraestrutura levam indústria a planejar aumento de capacidade de 65% em 5 anos.
Com o forte crescimento da construção no Brasil, as indústrias de cimento investem para aumentar a produção e estudam ampliar as importações para dar conta de atender à demanda doméstica. A consequência é que as exportações praticamente desapareceram – os negócios não saem nem se o cliente estiver disposto a pagar mais caro pelo produto. “Nem adianta oferecer para pagar mais”, diz um especialista de uma empresa de importação e exportação consultado pelo iG. “Simplesmente não tem cimento sobrando no mercado para exportar”, diz.
A indústria de cimento até perdeu oportunidades de vendas externas atrativas, porque o foco é acompanhar o crescimento do mercado doméstico”, afirma Valter Figieri, gerente nacional de mercado da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). O pico das exportações brasileiras de cimento se deu em 2007, com 1,24 milhão de toneladas vendidas. De lá para cá, o número tem apresentado forte queda e deve fechar 2010 abaixo das 40 mil toneladas.
Em sentido contrário, a avalanche de obras no Brasil, como os grandes projetos do PAC aos estádios da Copa, Olimpíadas, infraestrutura e “Minha Casa, Minha Vida”, causaram uma explosão inesperada noconsumo interno de cimento e também estão mudando o perfil das vendas – o tradicional saco de 50 kg está perdendo espaço para embalagens a granel. Em 2010, as vendas do produto cresceram 15%, para 60 milhões de toneladas, segundo dados preliminares do Sindicato Nacional das Indústrias de Cimento (Snic). Em 2011, com a perspectiva de crescimento menor da economia brasileira, as vendas devem desacelerar para 8% – mantendo o ritmo ainda expressivo.
“Atingimos um novo patamar de consumo de cimento no Brasil”, diz José Otávio Carvalho, presidente do Snic “As empresas estão acompanhando esse movimento para atender à demanda interna.” Para atender esse crescimento sustentado, a indústria deve aumentar sua capacidade em mais de 65% nos próximos cinco anos. O levantamento do Snic mostra que a capacidade produtiva deve saltar dos atuais 60 milhões de toneladas para 100 milhões de toneladas anuais até 2016.