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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114Após uma reunião da diretoria do Cimento Nassau com representantes do Governo do Piauí, na tarde do dia 27 de março, o governador do estado divulgou um acordo para a reabertura da fábrica no estado. Welligton Dias se comprometeu em revisar impostos, executar obras em rodovias e atender as demandas apresentadas pelo grupo cimenteiro, realizando todos os esforços para o rápido retorno à produção normal da fábrica de Fronteiras. Na ocasião o diretor da Nassau, Geraldo Santos, também confirmou o retorno da produção da planta após os ajustes necessários em alguns setores da fábrica.
A planta é uma das onze fábricas pertencentes ao Grupo João Santos que, no começo de março, devido ao agravamento da crise econômica que assola o país e, em especial, o setor da construção civil, havia decidido pela suspensão temporária das atividades da unidade fabril do Piauí.
A fábrica que começou a produzir cimento em 2001, deu grande impulso econômico e social àquela região, transformando a economia local, permitindo que a pequena cidade do sudeste piauiense conquistasse, no ano de 2012, o terceiro maior PIB per capita do Piauí, sendo um bom resultado para uma pequena cidade com cerca de 11 mil habitantes.
Com a crise econômica em curso no país, a industria cimenteira vem amargando quedas sucessivas em suas vendas, fazendo o consumo de cimento retroceder aos números realizados em 2009. Com queda de 11,7% somente no ano passado e ainda com previsões negativas o ano de 2017. O cenário adverso tem forçado aos grandes grupos cimenteiros a pisarem nos freios nos investimentos, com descontinuidade de algumas plantas, como no caso do Grupo João Santos em sua fábrica no Piauí.
A InterCement, empresa controlada pela Camargo Corrêa, que ocupa a segunda posição no país, em capacidade instalada, suspendeu a produção de cimento em sua planta no Porto de Suape, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Também a maior cimenteira do Brasil, a Votorantim Cimentos, além de suspender a produção nas plantas de Ribeirão Grande e Cubatão em São Paulo, adiou projetos de erguer novas fábricas, cortou custos, desativou fornos pequenos e antigos, revisando seus planos de expansão em fábricas do norte e do nordeste do país, postergando os investimentos por mais dois anos.
Com a decisão do Cimento NASSAU em retomar as atividades da planta de Fronteiras no Piauí, a única fábrica de cimento do estado, renovam-se as esperanças de recuperação do mercado local e regional, trazendo novo alento aos munícipes e aos muitos colaboradores que poderão ser reinseridos ao mercado de trabalho.