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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114De acordo com os dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), extraídos da Pesquisa Tracking mensal realizada pela entidade com 530 lojistas entre os dias 23 e 27 de fevereiro de 2018, o varejo de material de construção teve desempenho estável no mês na comparação com fevereiro de 2017. A expectativa da associação para o semestre, no entanto, é de que cresça 5% para os lojistas de materiais de construção.
Para Claudio Conz, presidente da Anamaco, a perspectiva para 2018 é muito positiva. “Março foi um mês que caminhou muito bem e a gente já considerou o mês de janeiro muito bom, imagino que o setor deva fechar o primeiro trimestre com um crescimento interessante. Fechamos o ano passado com 6,5% de crescimento. Janeiro teve 3,5% de crescimento sobre o mesmo mês do ano passado e nós acreditamos que devemos fechar já o primeiro trimestre com pelo menos 5% sobre o ano passado”, destaca o presidente da associação.
Por outro lado, Eric Petroni, proprietário da Belavi Materiais de Construção – loja de materiais de pequeno porte na zona leste de São Paulo – aponta que as vendas nesse início de ano estão um pouco abaixo da média em relação ao mesmo período do ano passado, com uma margem de 10% a menos.Porém, Petroni ressalta que durante os últimos anos de crise econômica, a empresa não sofreu com perdas de vendas e conseguiu se manter estável. “Creio que vamos manter uma média boa. Não vamos diminuir essa média e estamos otimistas em mantê-la, não verificamos motivos para cair”, afirma o proprietário da Belavi.
Com relação aos materiais que estão sendo demandados, Conz destaca a venda dos materiais de acabamento por uma questão de déficit qualitativo. “Déficit qualitativo é quando você passa por vias públicas e observa aquela quantidade relevante de casas sem acabamento”.
O déficit qualitativo, no Brasil, é muito superior ao déficit habitacional, então, conforme as pessoas conquistam estabilidade de emprego, melhoria de renda, um pouco mais de oportunidade de solicitar financiamentos, tudo isso faz com que elas usem materiais de acabamento para terminar suas casas”, ressalta. A estimativa da entidade é fechar o ano com crescimento de 8,5%.
O começo do ano pode reduzir a vendas de materiais de construção por fatores, como: pagamento de impostos, gastos com materiais educacionais, viagens de férias, entre outros. “Não sei se essa diminuição das vendas coincide com o ano eleitoral e com o ano de Copa do Mundo, isso é uma incógnita”, também questiona Petroni.
Já, para o presidente da Anamaco, uma questão importante que deve ser considerada pelo mercado de varejo de material de construção é o perfil da demanda. Diferentemente da indústria, que fornece material e produto especificamente para construtoras, as 148 mil lojas de varejo de materiais vendem diretamente para o consumidor final. Nesse caso, o consumidor final, na maioria das vezes, possui necessidades que não podem ser deixadas de lado ou adiadas, como reformas de um muro, de lajes, entre outros. Esse ponto é importante, pois garante a dinâmica de vendas do mercado.
“Vale ressaltar que muitas compras que foram adiadas em 2015 e 2016 voltaram a ser realizadas a partir do segundo semestre de 2017. A inflação está baixa e a inflação de material de construção foi inferior a 3%, isso dá uma segurança para comprar”, destaca Conz.