Venda de cimento: Nordeste cresce mais que o Brasil no semestre.

Dados das indústrias divulgados pelo SNIC, indicam que a venda nacional de cimento em junho de 2012, de 5,3 milhões de toneladas, representa uma queda de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado (jun/11). Comparando com o mês de maio último o retratro foi pior, já que os números registram uma queda de 10,6% em relação ao mês passado. Levando em consideração os dias úteis de maio e junho deste ano, as vendas ainda registram uma retração de 4,6% sob maio. Fazendo uma análise do mesmo período em 2011, naquele ano, as vendas de junho, por dia útil, havia registrado um crescimento de 4,4% sob maio do mesmo ano e em relação ao mês de junho de 2010, o crescimento naquele momento foi de 11,5%. Essa comparação, serve para entender o que está acontecendo com as vendas de cimento no final deste semestre. Observa-se que mesmo, ainda, com um crescimento positivo nas vendas de 2012, ante os resultados de 2011, de 9,6%. Os resultados de junho deste ano, destoam dos históricos dos anos anteriores, o que permite dizer que reduziu-se a acelaração do crescimento no consumo de cimento para o ano. As grandes obras estruturais, os grandes projetos do governo em todas as esferas e o mercado consumidor de um modo geral, precisam impor maiores velocidades para que se mantenham as previsões mais otimistas que norteavam o segmento.

A região nordeste continua sendo a região que mais cresce em vendas no semestre, tendo crescido 19,6% nos primeiros seis meses deste ano, frente ao primeiro semestre de 2011, também sendo a região com melhor resultado em junho/12 em relação a junho de 2011, crescendo 11,6% na comparação. A região sudeste cresce abaixo do crescimento do país, registrando crescimento de apenas  5,3%, quando o crescimento das vendas no país é de 9,3%, conforma tabela a seguir.

A previsão de vendas de cimento para 2012 é de um crscimento de 8,1% sobre os números de 2011, porém essa desaceleração nas vendas em junho, requer uma revisão na  previsão de crescimento, podendo ser que e os números, mesmo fechando com um crescimento bem acima do crescimento do PIB, não ultrapase a casa dos 7%.

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9 jul 2012 às 17:30hs