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Qualidade

Qualidade

No quadro a  seguir temos a idéia do crescimento do número de tipos de cimentos disponíveis no país após a década de 80, uma prova da maturidade e do avanço tecnológico da indústria, proporcionando opção de soluções para diversas situações, contemplando aspectos técnicos e econômicos que proporcionam durabilidade a menores custos, com a melhor relação custo/benefício. Cada tipo de cimento, além de indicado para os mais diversos usos,  alguns se adaptam-se para obras mais específicas e os cimentos compostos e com adições, além de oferecerem maior proteção aos concretos, com maior durabilidade, apresentam resultados de resistência bem superiores aos exigidos por norma.

Para conhecer todas as especificações de cada tipo de cimento, basta clicar nos link’s da última coluna da tabela a seguir:

Cimento Portland

Antes 1980

Após 1980

Após 1988

A partir de 1991 
(clique nos link´s)

Comum

CP-250

CP-25

CPS-25, CPS-32, CPS- 40

CPI-25 CPI-32 CPI-40

CP-320

CP-32

CPE-25, CPE-35, CPE- 40

CPI-S-25 CPI S-32 CPI-S-40

CP-400

CP-10

CPZ-25, CPZ-32, CPZ- 40

Compostos

CP II-F-25 CP II-E-32 , PC II-E-40

CP II-Z,25, CP II-Z-32 , CP II-Z-40

CP II-F-25, CP II-F-32 , CP II-F-40

Alto Forno

AF-250

AF-25

AF-25

CP III-25

AF-320

AF-32

AF-32

CP III-32

AF-10

CP III-40

Pozolânico

POZ-250

POZ-25

POZ-25

CP IV-25

POZ-320

POZ-32

POZ-32

CP IV-32

Alta Resistência Inicial

ARI

ARI

ARI

CPV-ARI

Cimento portland é a denominação convencionada mundialmente para o material usualmente conhecido na construção civil como cimento.  O  cimento  portland  é  um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, o cimento portland não se decompõe mais.   O cimento portland, misturado com água e outros materiais de construção, tais como a areia, a pedra britada, o pó-de-pedra, a cal e outros, resulta nos concretos e nas argamassas usadas na construção  de  casas, edifícios, pontes, barragens etc.
As características e propriedades desses concretos e argamassas vão depender da qualidade e  proporções dos materiais com que são compostos. Dentre  eles, entretanto,  o cimento é o mais ativo, do ponto de vista químico. Pode-se dizer que o cimento é o principal responsável pela transformação da mistura  dos  materiais  componentes dos concretos e das argamassas no produto final desejado (uma laje, uma viga, um revestimento etc.).  Portanto, é de fundamental importância utilizá-lo corretamente. Para isto, é preciso conhecer bem suas características e propriedades, para poder aproveitá-las da melhor forma possível na aplicação que se tem em vista.

TIPOS DE CIMENTO PORTLAND NO BRASIL

1

CP I

Cimento Portland comum

CP I-S

Cimento Portland comum com adição

2

CP II-E

Cimento Portland composto com escória de alto-forno

CP II-Z

Cimento Portland composto com pozolana

CP II-F

Cimento Portland composto com fíler

3

CP III

Cimento Portland de alto-forno

4

CP IV

Cimento Portland pozolânico

5

CP V-ARI

Cimento Portland alta resistência inicial

6

CPB

Cimento Portland Branco

7

CP RS

Cimento Portland resistente a sulfatos

8

CP BC

Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação

COMPOSIÇÃO DOS CIMENTOS BRASILEIROS

Tipo

Classes
Resist.
(MPa)

Composição (%)

Norma
Brasileira

Clínquer
+ Gesso

Escória
Alto-forno

Pozolana

Fíler

1

CP I

25 32 40

100

95-99

0

1-5

NBR 5732

CPI-S

2

CP II-E

25 32 40

56-94

6-34

0

0-10

NBR 11578

CP II-Z

25 32 40

76-94

0

6-14

0-10

CP II-F

25 32 40

90-94

0

0

6-10

3

CP III

25 32 40

25-65

35-70

0

0-5

NBR 5735

4

CP IV

25 32 40

45-85

0

15-50

0-5

NBR 5736

5

CP V-ARI

95-100

0

0

0-5

NBR 5733

EXIGÊNCIAS FÍSICAS DOS CIMENTOS BRASILEIROS

Tipos

Finura

Tempo de pega

Expansibilidade

# 200
(75 um)

Blaine
(cm²/g)

Início
(min)

Fim
(min)

A Frio
(mm)

A quente
(mm)

1

CP I

<12,0
<12,0
<10,0

>2400
>2600
>2800

>1

<10

<5,0

<5,0

CP I-S

2

CP II-E

<12,0
<12,0
<10,0

>2400
>2600
>2800

>1

<10

<5,0

<5,0

CP II-Z

CP II-F

3

CP III

<8,0

>1

<12

<5,0

<5,0

4

CP IV

<8,0

>1

<12

<5,0

<5,0

5

CP V-ARI

<6,0

>3000

>1

<10

<5,0

<5,0

Tipos

Resistência à compressão

1 Dia
(MPa)

3 Dias
(MPa)

7 Dias
(MPa)

28 Dias
(MPa)

1

CP I (25/32/40)

>8,0
>10,0
>15,0

>15,0
>20,0
>25,0

>25,0
>32,0
>40,0

CP I-S (25/32/40)

2

CP II-E (25/32/40)

>8,0
>10,0
>15,0

>15,0
>20,0
>25,0

>25,0
>32,0
>40,0

CP II-Z (25/32/40)

CP II-F (25/32/40)

3

CP III (25/32/40)

>8,0
>10,0
>12,0

>15,0
>20,0
>23,0

>25,0
>32,0
>40,0

4

CP IV (25/32/40)

>8,0
>10,0

>15,0
>20,0

>25,0
>32,0

5

CP V-ARI

>14,0

>24,0

>34,0

EXIGÊNCIAS QUÍMICAS DOS CIMENTOS BRASILEIROS

Tipos

Resíduo insolúvel
(%)

Perda ao fogo
(%)

MgO
(%)

SO
(%)

CO
(%)

1

CP I

<1,0

<2,0

<6,5

<4,0

<1,0

CP I-S

<5,0

<4,5

<6,5

<4,0

<3,0

2

CP II-E

<2,5

<6,5

<6,5

<4,0

<5,0

CP II-Z

<16,0

<6,5

<6,5

<4,0

<5,0

CP II-F

<2,5

<6,5

<6,5

<4,0

<5,0

3

CP III

<1,5

<4,5

<4,0

<3,0

4

CP IV

<4,5

<6,5

<4,0

<3,0

5

CP V-ARI

<1,0

<4,5

<6,5

**

<3,0

** <3,5% para C 3A <8,0% e <4,5% para C3A > 8,0%

Conheça a Versatilidade dos Cimentos BrasileirosClique Aqui e veja as aplicações para cada tipo de cimento.


Há tempos havia no Brasil, praticamente, um único tipo de cimento portland. Com a evolução dos conhecimentos técnicos sobre o assunto, foram sendo fabricados novos tipos. A maioria dos tipos de cimento portland hoje existentes no mercado servem para o uso geral. Alguns deles, entretanto, tem certas características e propriedades que os tornam mais adequados para determinados usos, permitindo que se obtenha um concreto ou uma argamassa com a resistência e durabilidade desejadas, de forma bem econômica.

Abaixo, analise as características físico-químicas de todos os cimentos Brasileiros!

CPICPISCPII-ECPII-FCPII-ZCPIIICPIVCPV ARI, CPB e RS  BC

(Clique nos Link´s acima e siga direto para os tipos de cimento)


Postado em:
9 ago 2008 às 14:22hs
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