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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114O Grupo João Santos, um conglomerado empresarial pernambucano que engloba 41 empresas de diversas áreas, produtores do Cimento Nassau, assinou um acordo de transação tributária que entrará para a história do Brasil. Este acordo formalizado recentemente com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), visa regularizar uma dívida próxima de R$ 10,7 bilhões, marcando-se como o maior acordo de sua categoria no país.
O acordo estabelece que o Grupo João Santos terá um prazo de 60 dias para efetuar um pagamento inicial de R$ 230 milhões, com prioridade na quitação dos débitos relacionados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Além disso, o acordo contempla descontos substanciais sobre juros, multas e encargos, reduzindo a dívida principal, junto ao governo para um total de R$ 4 bilhões.
Entre as dívidas renegociadas, destaca-se um montante de R$ 270 milhões em créditos do FGTS dos trabalhadores, que estava sob disputas judiciais há mais de uma década. Com a conclusão do acordo, esse valor foi reduzido para R$ 180 milhões, sendo importante ressaltar que os descontos não afetarão as parcelas ou encargos devidos aos trabalhadores. Essa medida prioriza o pagamento direto aos mais de 20 mil trabalhadores de 25 empresas devedoras vinculadas a esse tributo.
A celebração deste acordo histórico abre caminho para o Grupo João Santos retomar suas operações em um estado de normalidade, permitindo inclusive a reativação de atividades que estavam paralisadas devido às dívidas. A concretização dessa retomada já se torna uma realidade, conforme informações e hoje mesmo, o Grupo iniciou a produção de cimento em sua planta de Codó, no Maranhão, que estava inativa desde 2017.
Essa iniciativa tem o potencial de salvar empregos e impulsionar a arrecadação de tributos, levando em consideração que o Grupo já empregou mais de 10 mil funcionários no passado. O acordo prevê o pagamento do saldo remanescente em até 36 meses, com a possibilidade de prorrogação por até 120 meses. Além disso, envolve a renúncia da empresa a todas as disputas administrativas e judiciais relacionadas às dívidas, abrangendo 41 empresas, o que poderá encerrar mais de 2 mil processos judiciais.
Outro aspecto relevante do acordo é a autorização para a alienação de ativos, como imóveis, fábricas, usinas e jazidas minerais previamente listados e avaliados, a fim de cumprir o plano de pagamento. Além disso, em caso de não liquidação da transação no prazo de 36 meses, está prevista a autorização de venda dos bens dados em garantia à União.
Este acordo marca uma virada significativa na trajetória do Grupo João Santos, demonstrando seu compromisso com a superação de desafios e a regularização de suas obrigações. Ele também sinaliza uma nova perspectiva de crescimento e estabilidade em um cenário empresarial dinâmico, contribuindo para a economia e para o fortalecimento do setor de cimento no país.