supsystic_tables domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114
A companhia Grega TITAN CEMENT, anunciou ontem um acordo de joint-venture com o grupo cearense, produtor do Cimento Apodi. O negócio que envolve cerca de 100 milhões de dólares, corresponde a 50% do controle acionário da empresa. Os ativos adquiridos que incluem a fábrica integrada de cimento em Quixeré-CE, que opera desde 2015 e a moagem de cimento do Porto do Pecém, a primeira planta do grupo, que começou operar desde 2011, na época ainda com uma participação da COOPERCON do Ceará.
As duas plantas somam uma capacidade instalada de 2 milhões de toneladas/ano e a família Dias Branco sempre manteve o controle acionário das empresas, já que o Grupo Sarkis de Brasília-DF, sócios desde a concepção do negócio, detinha apenas 32% do braço cimenteiro do empresário Ivens Dias Branco (falecido em junho deste ano).
Como para a Titan Cement a operação só seria interessante e viável se os percentuais adquiridos chegassem aos 50%, além de toda a participação do Grupo Sarkis, a família Dias Branco disponibilizou mais 18% de seu controle, passando para a Gregos os 50% que queriam. O Banco Itaú BBA e o escritório da Mattos Filho darão assessoria financeira e legal à Titan na operação.
Com o investimento, o Grupo Titan Cimentos expande sua presença geográfica, chegando ao Brasil e apostando no potencial do mercado a longo prazo, já que no momento atual há um grande excedente de capacidade produtiva, onde a ociosidade do parque industrial pode chegar aos 45% até o final deste ano.
A negociação surpreendeu o mercado cimenteiro e sinalizou positivamente já que, de alguma forma, indica que os grandes grupos multinacionais, ainda estão de olho no mercado brasileiro e que novas aquisições ou fusões ainda poderão acontecer. Os pequenos e novos grupos cimenteiros, sofrendo pela chegada ao mercado em momento tão adverso, se animaram com a iniciativa dos gregos, acreditando que a decisão além de sinalizar uma confiança no mercado doméstico, pode trazer outros players internacionais a buscarem novos negócios e parcerias.
Sobre o TITAN Cement Group
Produtor de cimento e materiais de construção independente com mais de 114 anos de experiência na indústria. Baseado na Grécia, o grupo possui fábricas de cimento em nove países, com 6.501 colaboradores ao redor do mundo e uma capacidade instalada de 11 milhões de toneladas de cimento por ano. Entre os ativos da empresa são 13 plantas integradas de cimento, três delas na Grécia, duas nos EUA (Virgínia e Flórida), cinco no sudeste da Europa (Bulgária, Sérvia, Albânia, Kosovo e Macedônia), três no Oriente Médio (Egito e Turquia) e mais três moagens de cimento. Tem ainda 25 terminais de distribuição de cimento, 126 plantas de concreto usinado, 64 pedreiras, 9 plantas de blocos de concreto, 9 plantas de processamento de cinzas volantes e uma planta de argamassa. Em 2015, a Titan Cement teve um faturamento total de € 2,758 bilhões e um lucro líquido de € 230,9 milhões.
Sobre o Grupo M Dias Branco
Fundado em 1951 por Manuel Dias Branco, cresceu sob a liderança de Ivens Dias Branco, líder nacional na produção de biscoitos e massas, figurando hoje entre os 10 maiores produtores do mundo em ambos os setores. O Grupo também tem investimentos significativos na indústria de alimentos, imóveis, hotéis e, mais recentemente, na produção de cimento.
Sobre o Grupo Sarkis
O Grupo SKS, fundado pelo empresário brasiliense Juscelino Sarkis é uma holding focada principalmente no setor imobiliário e materiais de construção, com presença nos segmentos de construção civil, cimento, concreto, aço e mineração. Foi um dos primeiros pequenos empresários brasileiros a entrar no setor cimenteiro, quando em 2001 fundou o CIMENTO DAVI, uma moagem de Cimento na região metropolitana de Belo Horizonte (Santa Luzia), vendida cinco anos depois para a francesa Lafarge.
