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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114O consumo de cimento na Espanha, em 2014, atingiu 10,79 Mt (milhões de toneladas). Mesmo com resultado ligeiramente superior aos 10,74 Mt registrados em 2013, revertendo o longo período de cinco anos em queda contínua nas vendas e no consumo de cimento do país, que começou em 2008, os números de 2014 ainda são muito ruins para a economia e para o mercado cimenteiro espanhol, pois os números do ano ainda registram uma redução de 81% em relação ao cimento consumido no país em 2007. De acordo com os dados divulgados pela associação de cimento (OFICEM), o consumo de cimento em 1972 naquele país foi de 21,5 Mt e o consumo per capita, no mesmo ano, foi de 619 kg por habitante/ano. Comparando com o Brasil, no mesmo ano (1972), o consumo total de cimento brasileiro foi de 11,5 Mt e o consumo per capita era próximo aos 110 kg/hab/ano.
Para se ter uma ideia do péssimo estágio do mercado cimenteiro espanhol, as exportações médias de cimento no país de 2002 a 2012 era inferior a 2% do total consumido internamente, inclusive de 2005 a 2007 a Espanha nada exportou, direcionando toda sua produção para atender a demanda interna. Distanciando-se muito da média histórica, a indústria cimenteira espanhol, buscando equilibrar os custos, exportou 9,59 milhões de toneladas de cimento em 2014, quase o mesmo volume consumido no mercado interno do país.
A Espanha registrou seu recorde de consumo em 2007, quando chegou aos 55,9 milhões de toneladas, tendo cada habitante, naquele mesmo ano, consumido quase 1.250 Kg de cimento e, novamente, comparando com os números brasileiros no mesmo período, consumimos em 2007, cerca de 45 Mt e cada brasileiro, em média, consumiu 245 Kg de cimento naquele ano. Os dados atuais do Brasil, quando o CADE bem entender e permitir que eles sejam publicados, o consumo de cimento deve fechar, novamente, próximo aos 70 milhões de toneladas e com um consumo per capita inferior próximo a 350 quilogramas por habitante. A diferença é que nossos recordes ocorreram em 2013 quando consumimos 70, 97 Milhões de toneladas de cimento e a economia brasileira começou a patinar exatamente à partir do mesmo ano e as previsões para Espanha é de crescimento em 2015, já que no primeiro trimestre do ano o crescimento registrado já foi de 8,5%. No Brasil a previsão do consumo de cimento é acompanhar a evolução do PIB, ou seja, queda ou crescimento nulo, o que, de certa forma será ainda um resultado confortável em relação as quedas registradas em alguns países no auge da crise.