
As intensas chuvas e inundações no estado do Rio Grande do Sul causaram um impacto significativo nas vendas de cimento em maio. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), foram vendidas 5,3 milhões de toneladas, uma queda de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros cinco meses do ano, foram comercializadas 25,2 milhões de toneladas, um aumento leve de 0,8%.
Essa tragédia ambiental também minou a confiança dos consumidores, devido aos impactos nas condições de vida e às incertezas econômicas locais.
Apesar da recuperação do índice de confiança da construção em maio, impulsionada pelos setores de Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados, é crucial monitorar os efeitos nos próximos meses, especialmente na contratação de mão de obra qualificada para a reconstrução.
A indústria continua a avançar, com uma percepção positiva da demanda e a normalização dos estoques. As perspectivas para o segundo semestre são otimistas, com aquecimento no mercado de trabalho e aumento da massa salarial.
Apesar dos desafios, a indústria de cimento no Brasil está confiante com a ampliação do orçamento anual do FGTS para habitação, beneficiando o programa Minha Casa, Minha Vida e impulsionando a demanda pelo produto.
Segundo o SNIC, as plantas de cimento no Rio Grande do Sul estão operando plenamente para garantir o abastecimento necessário às centenas de obras de reconstrução em todo o estado.