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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114Uso dos fornos de cimento para destruição de resíduos é um dos responsáveis pelo avanço
De acordo com diretor de Tecnologia da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Yushiro Kihara, o setor cimenteiro foi o segmento que mais destruiu pneus no ano de 2013 no Brasil. Foram coprocessados 58 milhões de unidades, que equivalem a 46.000 km. Se enfileirados, os pneus podem cobrir uma distância de mais de uma volta ao redor da Terra.
De 1990 a 2005, a produção de cimento aumentou 50%, mas a emissão de CO2 variou apenas 38%, resultado da redução das emissões específicas do setor, que caíram 8%. Levantamento realizado pelo Cement Sustainability Initiative (CSI), considerando mais de 900 unidades fabris de 46 grupos industriais no mundo todo, apontou que o Brasil possui a menor emissão específica de CO2.
Esses dados revelam os resultados dos investimentos realizados pela indústria de cimento brasileira para tornar a produção cada vez mais sustentável. O tema foi abordado pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) durante o Concrete Show South America 2012.
Um dos principais avanços da indústria é o coprocessamento, uso dos fornos de cimento para destruição de resíduos, que tem dado à indústria do cimento um novo e relevante papel no âmbito da promoção da sustentabilidade e do equilíbrio ambiental. O coprocessamento representa, em muitos casos, a solução mais eficiente e econômica para a gestão de resíduos, sem representar risco à qualidade do cimento portland e ao meio ambiente. É também uma das alternativas para eliminar os lixões urbanos.
No período de 1991 a 2011 foram coprocessados oito milhões de toneladas de resíduos. Só no ano passado, 220 mil toneladas de pneus usados foram coprocessados em fornos de cimento, o equivalente a 45 milhões de unidades, que, enfileiradas, iriam do Rio de Janeiro a Tóquio, no Japão. “O coprocessamento apresenta-se como uma solução apropriada para a recuperação energética dos resíduos, principalmente após a edição da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, segundo a qual os resíduos somente poderão ser dispostos em aterros após terem sido esgotadas todas as possibilidades de reaproveitamento”, afirma Mario William Esper, gerente de Relações Institucionais da ABCP.
Economia de energia e água – A indústria brasileira possui um parque industrial moderno e eficiente, com instalações que operam com baixo consumo energético. Praticamente todo o cimento no País é produzido por via seca, processo industrial que garante a diminuição do uso de combustíveis em até 50% em relação a outros processos. Os fornos via seca, no Brasil, são responsáveis por 99% da produção de cimento, enquanto, em escala mundial, esses fornos representaram 81% em 2009.
Como resultado dessa modernização tecnológica, estudo da IEA – International Energy Agency identificou o Brasil como tendo um dos menores potenciais de redução de consumo energético, considerando as melhores tecnologias existentes.
Na produção de cimento, a água é utilizada nas torres de arrefecimento e injeção nos moinhos para resfriamento do material, representando um consumo de 100 litros por tonelada de cimento. A água empregada para resfriamento dos gases é absorvida no processo e liberada na forma de vapor, sem nenhum contaminante. Já aquela utilizada para resfriar equipamentos, passa por separadores de óleo e é em geral reaproveitada. A água consumida na maioria das fábricas é praticamente 100% recirculada, não havendo, portanto, geração de efluentes líquidos industriais.
Responsabilidade social – As indústrias de cimento no Brasil desempenham importante papel nas comunidades onde atuam, contribuindo com as economias locais por meio da geração de empregos e da arrecadação de impostos. As empresas vêm investindo na melhoria da qualidade de vida das pessoas.