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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114O anúncio de novos investimentos em fábricas de cimento para o nordeste, chegou através do Grupo POLIMIX, que anunciou que investirá R$ 140 milhões para instalar mais uma moagem de cimento no Porto do Pecém no Ceará. Segundo informações, o terreno de 34 hectares já foi adquirido e as obras deverão começar em outubro. A planta da MIZU, quando concluída, deverá operar com uma capacidade de 900 mil toneladas/ano.
O grupo Polimix/MIZU entrou no setor cimenteiro em 1998 (antes operavam somente com concreto usinado) e atualmente operam seis plantas espalhadas pelo país: Mogi das Cruzes – SP, Manaus – AM, Baraúna – RN, Pacatuba – SE, Rio de Janeiro – RJ e Vitória – ES.
A Votorantim, maior grupo cimenteiro do país, através da SILCAR (uma Holding do grupo) é dona de 51% das ações da MIZU e da POLIMIX, porém mesmo sendo o sócio majoritário, por força de um Termo de Compromisso de Desempenho com o CADE, não exerce qualquer controle nas empresas, em razão de possuir direitos limitados para tomada de decisões estratégicas, operacionais e financeiras.
Diante do atual quadro que permeia a economia brasileira, em especial o mercado da construção civil e, consequentemente, o mercado cimenteiro, são sempre surpreendentes os anúncios de construção de novas plantas no país, em especial no nordeste, já que a região deverá, em breve, apresentar excessos elevados de capacidade instalada. Tomando por base o ano de 2013 quando a região produziu 14,5 milhões de toneladas de cimento e consumiu 15,4 milhões de toneladas, importando cerca de 900 mil toneladas de cimento de outras regiões. O que demonstrava, naquele ano onde o consumo de cimento ainda foi positivo no país, um certo equilíbrio entre produção e consumo na região. Agora, considerando todos os projetos em andamento, planejados e/ou anunciados para a região, caso se concretizem nos prazos prometidos, a região aumentará sua capacidade instalada em mais 8 a 10 milhões de toneladas de cimento por anos, quando o consumo, em queda ou com pequenos crescimentos anuais à partir de 2014, deverá se manter em patamares próximos aos 15 a 16 milhões de toneladas/ano.
E o que acontece no país é semelhante ao ocorre no nordeste. Se todos os anúncios de construção de novas fábricas e de ampliações em plantas de cimento se mantiverem (sem contar com os anúncios mais recentes), o pais chegará em 2016/2017 com uma capacidade instalada de cerca de 117 milhões de ton/ano e com uma previsão otimista de consumo, próxima a 75 milhões de ton/ano de cimento, ou seja, haverá um excesso da capacidade instalada que poderá refletir negativamente nos preços e nas margens do setor no país, já tão pressionadas pela elevação nos custos de produção.