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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114Tetê Monteiro – Estado de Minas
O mercado de cimento no país deve fechar 2010 com um crescimento de 12% a 12,5%, com produção de 58 milhões de toneladas, segundo projeção do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). Para acompanhar o ritmo nacional, empresas do setor já planejam aumentar a produção em algumas unidades. A Lafarge iniciou investimentos de R$ 60 milhões em sua fábrica em Montes Claros, no Norte de Minas. A meta é passar das 800 mil toneladas ano para 1 milhão – e o objetivo deve ser alcançado em 2011. Outros fabricantes do produto no estado, como a Liz, Votorantim e o Grupo Holcim, não divulgaram seus planos de expansão.
Dados preliminares do Snic mostram que, em junho, foram vendidos 4,7 milhões de toneladas de cimento no mercado interno, crescimento de 10,2% em relação ao mesmo mês de 2009. No acumulado do ano, são 27,6 milhões de toneladas, elevação de 14,6% sobre igual período do ano passado. O otimismo em torno do aumento de produção de cimento pode ser creditado ao bom momento que a economia brasileira atravessa – crédito farto, aumento da renda e financiamento facilitado – e a ações do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha casa, minha vida, de acordo com empresários do setor.
“Também não podemos ignorar o déficit de habitação que o país ainda enfrenta. Os números são animadores, o mercado de cimento cresceu em torno de 15% no primeiro semestre, seguindo o rastro dos negócios na construção civil e nas revendas de material de construção”, afirma o diretor de marketing, comercial e de logística da Lafarge, Rogério Silva. Conforme ele, eventos como a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016 também vão dar fôlego novo ao mercado.
De acordo com Silva, Minas Gerais deve seguir a tendência da alta nacional (12%) e não será surpresa se ficar um pouco acima da média. Segundo o diretor, a Lafarge optou pelo investimento em Montes Claros porque é a única fábrica do grupo no estado que tem capacidade de modernização. Nas outras unidades –Arcos, Matozinhos e Santa Luzia – a produção é total. Nos negócios da empresa, Minas representa 50% das vendas totais do grupo e concentra 70% da produção. “Montes Claros, além de atender a demanda do Norte do estado, também supre os mercados do Sul da Bahia e Triângulo Mineiro. Estamos investindo para continuarmos na liderança do mercado”, diz.
Destaque
Números do sindicato nacional também colocam Minas em posição de destaque. Das 4,5 milhões de toneladas de cimento produzidas no Brasil até abril, 2,3 milhões foram no Sudeste. Desse total, 1,12 milhão saiu das indústrias mineiras, São Paulo seguem em segundo lugar, mas numa posição distante (697 mil toneladas até abril). Das 70 fábricas de cimento no país, 12 estão no estado, segundo o Snic.
Além de Minas, a Lafarge, que concentrava suas operações no estado e no Rio de Janeiro, também ampliou sua atuação nos mercados do Nordeste (Bahia e Paraíba) e Centro-Oeste (Goiás) onde assumiu a operação de três fábricas de cimento. A aquisição dos ativos foi resultado da venda de 17,28% de participação da empresa no grupo português Cimpor para a Votorantim. “Com as novas indústrias, deixamos de ser o sexto maior fabricante nacional de cimento e agora estamos entre os três primeiros”, diz Silva. Com as novas aquisições, a produção do grupo francês no Brasil saltou de 4 milhões para sete milhões toneladas ano. Dos 1,1 mil funcionários da Lafarge no país, 42% estão nos parques industriais mineiros.