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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114Desde o final do ano passado o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu favoravelmente sobre a saída da VOTORANTIM, da sociedade com o Grupo RV Empreendimentos Ltda, holding que controla a MIZU Cimentos, Maré Concreto e a Polimix. A decisão do Conselho, na prática, autorizou a Votorantim Cimentos vender todo o controle acionário para a ex-sócia minoritária, selando o fim da união.
A Votorantim, através da Silcar, era dona de 51% das ações da RV e devido um TCD (Termo de Compromisso de Desempenho) celebrado entre as cimenteiras e o CADE em 30/07/2008, vigente até 2013, a Votorantim não interferia no comando das empresas, mesmo tendo a maior parte do capital da sociedade. A presidência da sociedade e o comando total das companhias, como constatado pelo CADE, sempre foi da MIZU.
Em nota técnica anexada ao pedido ao CADE, a Silcar informou que a operação foi “uma oportunidade em linha com os projetos da empresa de realocar seus investimentos concentrando-os em operações de cimento e concreto de controle do grupo, vez que a holding não detinha o controle das sociedades de cimento e concreto envolvidas na operação.”
A MIZU, através da RV Empreendimentos, na mesma nota, afirmou que a operação “representou uma oportunidade para consolidar seus investimentos, de modo a fomentar a expansão e o crescimento das empresas do grupo nas quais já detinha efetiva gestão e controle”.
A separação, antes de fato, agora de direito, além de salutar do ponto de vista concorrencial, como registrado, reforçado e homologado pelo CADE em suas análises e decisões, chega em um momento complicado para o mercado cimenteiro nacional, onde o forte desequilíbrio entre oferta e demanda, com capacidades de produtivas ociosas, também, nas plantas dos dois Grupos, dependendo da intenção de um deles em ampliar sua participação, pode acirrar as disputas em mercados desequilibrados, com a presença destacada de um deles, já em forte disputa com outros players, novos entrantes, ou mesmo tradicionais marcas de cimento.
A MIZU já conta com seis plantas produzindo cimento no Brasil, com uma capacidade instalada somada de 8,4 milhões de toneladas/ano, sendo a quinta maior cimenteira do país. No porto do Pecém-CE, a holding continua a construção de sua sétima planta, em uma região de relativo domínio da ex-sócia, que tem duas plantas na região, produzindo o cimento POTY e disputando o mercado com o Cimento NASSAU, com o novato Cimento APODI, além das marcas produzidas nos estados vizinhos.
O Mercado cimenteiro em números
O mercado brasileiro de cimento mudou radicalmente nos últimos dez anos. Em 2006 disputavam o mercado 20 marcas, produzidas em 57 plantas. Atualmente disputam o mercado 33 marcas, produzidas em 98 plantas pertencentes a 24 grupos.