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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114Os projetos não foram cancelados, mas terão atrasos de cerca de um ou dois anos, a depender das condições
da economia e do mercado. Para a empresa, foco de crescimento é o Nordeste
A Votorantim Cimentos (VC) revisará os planos de expansão das fábricas que possui em Sobral – norte do Estado, e no Pecém – município de São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Isso significa atrasar as operações, que estavam previstas para 2017, em um ou dois anos. Em nota ao O POVO o grupo informa que “seu plano de expansão está mantido e que seus investimentos são pautados pelas perspectivas de longo prazo”.
A decisão é uma consequência da contração da demanda da construção civil no País, que afetou o Nordeste mais fortemente, segundo declarou, Walter Dissinger, presidente da VC, em entrevista ao Valor Econômico. Ele diz que esses projetos virão, pois o foco de crescimento da VC é o Nordeste. “Poderão sofrer, dependendo das condições da economia e do mercado, uma postergação de um ou de dois anos”, disse.
As expansões teriam investimento aproximado de R$ 1 bilhão. Em operação no Estado o Grupo possui a fábrica de moagem no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), que produz anualmente cerca de 220 mil toneladas de cimento e 120 mil de argamassa. O investimento na obra contabilizou R$ 100 milhões. Em Sobral são produzidas aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de cimento por ano.
Cortes
Para se ter ideia de como a empresa foi afetada pela crise, a Votorantim Cimentos teve queda no desempenho de quase 10% no ano passado. O resultado não foi o esperado. Isso porque, publicou O POVO, em março de 2015, a expectativa da empresa era manter o patamar de investimento de cerca de R$ 2,5 bilhões aplicados em 2014 em suas operações.
Como consequência do resultado negativo, a companhia vai revisar ainda os planos de erguer uma nova fábrica em Caaporã (PB), cortou custos, desativou fornos pequenos e antigos, paralisou duas fábricas – Ribeirão Grande e Cubatão (SP) – e se desfez de ativos não estratégicos. Porém, concluiu obras de Edealina (GO) e Primavera (PA), que faziam parte do plano de investimentos lançados em 2007.
No exterior, conforme o Valor, continuam mantidas construção de fábrica na Bolívia e expansão de unidades nos Estados Unidos e na Turquia. Todas deverão começar a produzir em 2017.
No terceiro trimestre, a VC vendeu 9,5 milhões de toneladas de cimento, 6% a menos que igual período anterior, como reflexo do impacto do Brasil, onde tem em torno de 36% do mercado. Em 2014, faturou R$ 13 bilhões, com lucro de R$ 1,1 bilhão e vendas de 37,2 milhões de toneladas.
SAIBA MAIS
Para expansão da VC, o Estado do Ceará entra com incentivo, com isenção fiscal de 85% de ICMS e taxa de retorno de 1% em três anos; melhora do acesso à fábrica de Sobral na BR-222; e linha de transmissão de energia
Hoje o grupo gera 600 empregos diretos e indiretos e só durante as obras de expansão serão 1.600 temporários
As plantas terão investimento de R$ 969 milhões – R$ 769 mi (Sobral) e R$ 200 mi (Pecém)
Juntas, as empresas terão 1.200 novos postos de trabalho, com geração de renda anual de aproximadamente R$ 7 milhões.