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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home1/gerinu07/www.cimento.org/wp-includes/functions.php on line 6114Nas últimas semanas, um aumento de demanda no Sul fez o cimento sumir das prateleiras. Mesmo com as fábricas locais operando no limite de capacidade, parte da produção teve de ser importada de outros Estados. Segundo a Votorantim, as chuvas bloquearam algumas estradas e atrasaram a chegada do material, ocasionando uma diminuição no estoque do produto em lojas do Paraná.
A demanda pelo produto, entretanto, está esfriando. Depois de registrar aumentos recordes nos últimos cinco anos, chegando a uma taxa de crescimento de 15% em 2010, a indústria cimenteira está revisando para baixo suas projeções. Até início deste ano, a expectativa do setor era que o mercado avançasse entre 8% e 9% em relação a 2010, mas o desempenho já registrado entre janeiro e abril mostra uma realidade ainda mais modesta. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), a alta nos primeiros quatro meses do ano foi de apenas 4,5% sobre o mesmo período do ano passado. “Ainda estamos revisando nossas projeções, deveremos ter um resultado inferior ao que esperávamos”, diz José Otavio Carvalho, presidente da SNIC.
Fatores como aumento da inflação e redução de crédito já mexeram com o mercado. “O consumo é muito sensível a essas movimentações e responde imediatamente”, afirma.
São os projetos habitacionais, principalmente os tocados pelo cidadão comum, que movimentam mais de 70% da indústria do cimento. “A demanda da área de infraestrutura ainda é uma grande incógnita para nós. Em países desenvolvidos ela responde por mais da metade do mercado de cimento, mas no Brasil não chega a um terço”, comenta Carvalho.
Os dados do SNIC apontam que, entre 2000 e 2005, a indústria andou para trás. O consumo do cimento, que em 2000 atingiu 40 milhões de toneladas, chegou a cair para 34 milhões em 2003. Em 2006, voltou para o patamar de 40 milhões. Desde então, foram sucessivos recordes de crescimento, até chegar ao ano passado com 60 milhões de toneladas comercializadas.
No ano passado, foi preciso importar 853 mil toneladas para suprir a demanda no país, principalmente nas regiões Nordeste e Sul. Este ano, diz Carvalho, o compromisso é evitar a importação, embora a alternativa tenha sido usada em situações pontuais. (Colaborou Fábio Pupo, de São Paulo)